O La Niña se aproxima do fim e deve entrar na fase neutra no próximo trimestre, segundo autoridades meteorológicas. Caracterizado pelo resfriamento anormal e persistente do Oceano Pacífico Equatorial, o fenômeno costuma reduzir a quantidade e frequência de chuva e aumentar o calor no Rio Grande do Sul.
A neutralidade – ou seja, sem La Niña ou El Niño – contribui para que os volumes de precipitação e temperatura fiquem próximos às médias climatológicas históricas.
Em uma nota publicada na quinta-feira (13/3), a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês), informou que, em fevereiro, o resfriamento do Pacífico perdeu força. Para a agência, a neutralidade tem 62% de chance de se desenvolver em abril e persistir durante o inverno no Hemisfério Sul (junho a agosto).
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o La Niña começou em dezembro do ano passado, mas a água no Pacífico já apresentava valores negativos desde agosto.
Apenas no último mês de 2024, no entanto, a temperatura atingiu valores inferiores a -0,5°C, condição necessária para a caracterização do fenômeno, ainda que em fraca intensidade. Entre janeiro e fevereiro, esse limiar foi mantido, mas já se observa um enfraquecimento gradual do fenômeno.
Isso pode ser identificado ao comparar dois períodos distintos: 1 a 15 de fevereiro e 16 a 28 de fevereiro. No segundo período, há uma redução da área com água fria e o surgimento de água mais quente, especialmente próximo à costa oeste da América do Sul.
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