A escola de meus sonhos une a seriedade de um executivo à alegria de um palhaço, a força da lógica à singeleza do amor. Na escola dos meus sonhos cada criança é uma jóia única no teatro da existência, mais importante que o dinheiro do mundo. Nela os professores e os alunos escrevem uma belíssima história, são jardineiros que fazem da sala de aula um canteiro de sonhos. (Augusto Cury).
A escola faz parte do cotidiano das pessoas, em especial das crianças e é privilegiada como início de especificidade da educação pedagógica, pois tudo começa a ser aprimorado aqui. Um lugar capaz de apropriar conhecimentos sistematizados pelas exigências das novas gerações, como forma de focalizar uma possível solução para os paradigmas que se apresentam, utilizando de suas competências educacionais para detectar estes aspectos que subsiste no interior da prática social global (SAVIANE, 1995 apud LOPES; MORENO, 2004).
Entende-se que a escola tem que introduzir o aluno no mundo sociocultural, lugar social da comunidade humana, fazendo com que este desperte capacidades para que possa refletir sobre suas possíveis interações neste espaço. González (2005, p. 4) complementa esta ideia quando define escola como:
[...] um lugar de “luta” pela significação emancipada do mundo, que a percebe como um espaço contraditório numa sociedade injusta, mas que a entende como um lugar em que é possível defender e construir formas de olhar e sentir o mundo diferentes daquelas que permitem outras instituições sociais. E que sua especificidade está precisamente nisso, em sua condição republicana, ou seja, em sua condição de que a priori tudo é possível de ser revisado [...].
Fensterseifer (comunicação oral, 2008), referindo instituições escolares, reporta para espaço organizado, pensado como uma quarentena onde ficam as crianças preparando-se para a vida adulta, com propostas educacionais que as convidam a se fazerem ativas e participativas neste contexto. A educação na escola pode, mediante um currículo escolar bem elaborado, dar condições de análise e avaliação crítica do cotidiano que faz parte da vida das crianças e adolescentes.
Desta forma passamos a entender que a escola não pode ser considerada simplesmente o lugar que recebe o aluno e acumula-o de informações. Ela tem de ser respeitada e encarada como a segunda casa. Independente do tamanho, estrutura ou beleza, precisa ser um espaço cheio de amor, onde as crianças tenham oportunidades de se revelar por meio de seus dons como seres humanos.
Professor Adelino Vasconcellos
Licenciado em Educação Física – UNIJUÌ 2008
Pós graduado em Educação nos Anos Iniciais UCEFF
Professor Concursado em Derrubadas -|RS