Tem um ditado antigo que diz que o cavalo só passa encilhado uma vez. Isso não é inteiramente verdade, mas sejamos justos em reconhecer que em se tratando de política depois que o primeiro cavalo passa, é muito difícil encontrar uma segunda montaria.
Romildo Bolzan Junior, o presidente do Grêmio, anunciou que não vai concorrer ao Governo do Estado e que permanecerá no cargo de comandante do tricolor até o final de seu mandato. Ele é filiado ao PDT e era visto com uma única alternativa da sigla para a disputa pelo Piratini.
Se Romildo tivesse renunciado ao cargo de presidente do Grêmio para concorrer em 2018, teria sido uma pedra nos sapatos de Eduardo Leite e José Ivo Sartori e dá para arrisca-se a dizer que naquele momento ele tinha muitas chances de se tornar o morador do Palácio Piratini.
O Grêmio havia vencido a Copa do Brasil de 2016 e a Libertadores de 2017. O estatuto do clube havia sido mudado para que Bolzan pudesse seguir no cargo, ou seja, a aprovação do presidente gremista era festejada por tricolores e reconhecidas por colorados. Romildo era visto como um grande gestor que conseguia resultados, mesmo controlando as contas e gastando menos que se esperava.
O tempo mudou e ele chegou em 2022 com o Grêmio na Série B e com seu nome muito contestado entre os torcedores gremistas e absolutamente indiferente e esquecido e entre os colorados.
Se tivesse montado no cavalo em 2018, Romildo poderia chegar ao final da raia, no entanto, em 2022 o anuncio de que ele não vai concorrer tem tanta importância do que se ele dissesse que iria, ou seja, nenhuma. Romildo não tem potencial político, atualmente, para fazer diferença na atual corrida eleitoral.
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