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Nuvem a 90 quilômetros da fronteira com o Brasil tem 50 milhões de gafanhotos

Cerca de 87% dos insetos foram eliminados após três pulverizações

29/07/2020 às 15h04 Atualizada em 29/07/2020 às 15h06
Por: Diones Roberto Becker Fonte: Canal Rural
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Fiscais estaduais agropecuários mantém o alerta para a possibilidade de a nuvem de gafanhotos ingressar no Rio Grande do Sul (Foto: Hector Emílio Medina)
Fiscais estaduais agropecuários mantém o alerta para a possibilidade de a nuvem de gafanhotos ingressar no Rio Grande do Sul (Foto: Hector Emílio Medina)

A nuvem de gafanhotos que está na Argentina desde maio foi reduzida ainda mais na segunda-feira (27/07). Conforme o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar do país (SENASA), 87% dos insetos foram eliminados com pulverizações aéreas e terrestres de inseticidas realizadas na última quinta-feira, no sábado e na segunda-feira. Ainda restam aproximadamente 50 milhões de insetos que permanecem na cidade de Federación, na província de Entre Rios, a dez quilômetros da divisa com o Uruguai e a cerca de 90 quilômetros da cidade gaúcha de Barra do Quaraí, na divisa com o Brasil.

Apesar das baixas temperaturas e da chuva, observadas na região desde domingo (26/07) limitarem a movimentação dos gafanhotos, fiscais estaduais agropecuários do Rio Grande do Sul afirmam que o alerta sobre a entrada desses insetos no território brasileiro permanece. Os gafanhotos remanescentes estão estacionados em copas de eucaliptos e laranjeiras. Técnicos do SENASA preveem eliminar o aglomerado restante até o fim desta semana com novas aplicações de inseticidas.

– O objetivo principal era romper a nuvem e não permitir a junção novamente, o que não aconteceu até o momento. Durante essa semana, foram detectados gafanhotos vivos, a maioria isolados, mas as ações em campo continuam nos próximos dias – afirmou o coordenador do Programa de Controle de Gafanhotos e Tucuras do SENASA, Héctor Medina, em nota divulgada para a imprensa.

Uma segunda nuvem de insetos, localizada no Norte da Argentina, na província de Chaco, também continua sendo monitorada. Técnicos do SENASA ainda não identificaram a sua localização exata por estar em área de difícil acesso, mas afirmam que o aglomerado se desloca em curso semelhante à direção tomada pela primeira nuvem e em baixa velocidade. Estima-se que essa nuvem tenha o dobro do tamanho da primeira infestação, de cerca de 800 milhões de insetos.

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