08/02/2019 ás 10h51
Jonas Martins
Tenente Portela / RS
O exercício físico, que comprovadamente leva à melhoria da qualidade de vida de seus praticantes, também é um importante aliado na reabilitação da pacientes portadores de cardiopatias, doenças pulmonares ou metabólicas. A prática dessas atividades, feita de maneira planejada, com a orientação de profissionais especializados e levando em conta as condições e limitação de cada um, possibilita combater com eficácia os principais fatores de risco cardiovascular. Entre outros benefícios, reduz a pressão arterial, modula o sistema nervoso autônomo, aprimora o condicionamento aeróbico, reduz a massa gorda e os níveis de glicemia (açúcar sanguíneo).
Os pacientes que participam de Programas de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, tem melhoria da qualidade de vida e das condições de trabalho em função da realização de um programa desenvolvido levando em conta as características e necessidades individuais. Muitos pacientes que passaram por cirurgias cardíacas fazem treinos regulares de corrida e, quando necessário, essa atividade é feita em companhia de um profissional.
O exercício tem um papel muito importante para a promoção da saúde e ainda mais relevante como ferramenta terapêutica para indivíduos com doenças como afecções cardíacas, pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica), metabólicas (diabetes, obesidade, dislipidemia, síndrome metabólica e no pós-operatório de cirurgia bariátrica) e oncológicas.
Estudos científicos demonstram que o programa de reabilitação cardiopulmonar e metabólica é tão ou mais eficiente que muitos dos medicamentos utilizados. O melhor resultado vem da combinação das medicações e do programa de reabilitação. Assim como os medicamentos, o exercício terapêutico demanda prescrição com “dose” (intensidade), frequência e duração.
O programa de exercícios atua na melhora da capacidade cardíaca, pulmonar e musculoesquelética; no controle da pressão arterial; do perfil lipídico (colesterol e triglicérides); na tolerância à glicose (relacionada ao diabetes); no controle ponderal; na saúde mental; na imunidade; e no sono. Há também uma comprovada redução da morbimortalidade associada às doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte no Brasil.
Além disso, são baixíssimas as taxas de efeitos colaterais. Estudos comprovam que, seguidos os devidos cuidados, a prática é muito segura. As contraindicações são pontuais e bem estabelecidas, e os cuidados e níveis de supervisão necessários para as diferentes condições são claramente definidos.
FONTE: Jornal Província
Coluna do Zaca
Blog/coluna Informações sobre atividades físicas e a melhor maneira de levar uma vida saudávelHá 4 horas
Chuvas de janeiro provocaram a perda de 1,75 milhão de toneladas de grãos no RSHá 4 horas
Senadores aprovam Projeto de Lei que proíbe o casamento de menores de 16 anosHá 4 horas
Venda de combustíveis registrou estabilidade no ano passadoHá 4 horas
Pagamento do benefício para nascidos nos meses de março e abril inicia nesta semanaHá 4 horas
Tenente Portela: Campeonato Amador iniciará no mês de março